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ADInstruments: facilitando o ensino de ciências da saúde

Pioneira no ensino de ciências da saúde e ciências biológicas, a ADInstruments tem revolucionado a forma como estudantes, professores e pesquisadores no mundo todo aprendem e conduzem experimentos na área.

Para entender mais sobre o portfólio de soluções e ferramentas da empresa e como ela tem atuado nos países da América Latina, conversamos com a Regional Manager Latam da ADInstruments, Patrícia Mendes.

Na entrevista abaixo, Patrícia também fala sobre o futuro da educação na visão da ADInstruments e como a tecnologia pode ser aplicada para tornar o ensino mais produtivo, eficiente e personalizado.

Como a ADInstruments inova o ensino e o aprendizado de Ciências da Saúde?

A gente tem um histórico de inovação em educação há mais de 30 anos, quando a empresa iniciou as atividades. Desenvolvemos o primeiro software de educação, o LabTutor, que era um tutorial de fisiologia que usava os nossos equipamentos para as aulas práticas. Ao longo do tempo, isso foi se especializando, o LabTutor passou por uma remodelação e passou a ser o Lt LabStation, que continua sendo um software de aulas práticas. Também desenvolvemos o Lt, que é uma plataforma de entrega de conteúdo. Nos últimos anos, a gente vem inovando com essa plataforma na nuvem, entregando conteúdo e aulas práticas em Anatomia e Biologia e com conteúdos de química, física e veterinária.

Poderia detalhar mais o portfólio de soluções da ADInstruments e para quem ele se dirige?

A ADInstruments tem dois campos de atuação. Um é de pesquisa e o outro é de educação, sempre voltados para a área da saúde. Em pesquisa, atendemos aos laboratórios de fisiologia, farmacologia e bioquímica. Para educação, atendemos principalmente os cursos de saúde. Na América Latina, estamos bem focados em Medicina.

Para educação, nós temos duas soluções. A primeira são os sensores Lt, que são sensores USB que você conecta ao computador e consegue fazer experimentos. Eles conversam com o Lt, que é a plataforma de conteúdo e aulas práticas. É uma solução de custo-benefício ótimo. Já o PowerLab é mais completo, funcionando tanto com o Lt quanto o Lt LabStation, que é uma solução para laboratório e também permite às universidades evoluírem para pesquisa. 

Para aquela universidade que tem o objetivo de desenvolver pesquisa, indicamos geralmente o PowerLab, pois ele é mais completo, cobrindo 100% das aulas práticas. O PowerLab é um pequeno hardware, é o nosso sistema de aquisição de dados. Ele transforma qualquer sinal analógico em um sinal digital, permitindo que você faça a leitura deste sinal. Por exemplo, nos experimentos de fisiologia, o professor pode usá-lo para ensinar ao aluno como é um ciclo cardíaco. Com o PowerLab, o dado pode ser minuciosamente analisado. Já o sensor Lt não tem esta função. Ele tem a função de mostrar como é o sinal e ensinar para o aluno sobre aquele sinal. 

E para pesquisa?

Em pesquisa o nosso principal produto é também o PowerLab, que conversa com outros dois softwares, o LabChart, que é um software de pesquisa instalado e o LabChart Lightning, que é um software de pesquisa como serviço, ele pode ser um software online ou não, depende da opção do cliente. Dentro de pesquisa, a gente tem um portfólio com muitas soluções. Para os pesquisadores, a gente trabalha com pressão arterial, banho de tecidos, banho de órgãos, uma série de aplicações. Como empresa de pesquisa, também fizemos a aquisição da Kaha Sciences, uma empresa que desenvolve equipamentos de telemetria.

A educação tem sido muito impactada pela digitalização e cobra pela melhoria constante da experiência do usuário. Como a AD vê esses temas?

A AD sempre foi muito preocupada com o suporte ao cliente, muito antes de o termo Customer Experience se popularizar. Em uma pesquisa global feita há quatro anos, pedimos aos nossos clientes para eleger a primeira palavra que lhes vinha à mente quando escutavam o nome AD. E a primeira que eles definem é o suporte. A gente tem um time global de suporte e quando falamos de pesquisa, falamos de suporte ao software, suporte aos equipamentos, entregamos um suporte de qualidade. Então, a gente tem esse olhar para o usuário desde que a empresa nasceu. Oferecemos cursos, treinamento, e outros serviços sempre muito acessíveis. Para educação, temos os nossos gerentes de Customer Success, que entram em contato com o usuário final. Também temos ações diretamente com os alunos, sempre tentando engajar e potencializar o uso das nossas ferramentas. Oferecemos um suporte individualizado o tempo todo. Outro diferencial é que todo o nosso time de vendas e suporte vem da pesquisa da área de saúde. Fazemos muita questão de que o nosso time conheça a linguagem, entenda as dificuldades para conseguir prestar um bom serviço. Muitos têm mestrado, doutorado ou são engenheiros biomédicos.

Qual é a importância do mercado latino-americano para a ADInstruments?

No Brasil, a gente trabalha com vendas diretas, aqui com um time próprio. Na América Latina nós temos distribuidores. Em termos de tamanho de mercado, a América Latina, excluindo o Brasil, é metade desse escritório. Então, a gente tem 50% Brasil, e 50% dos países que falam espanhol. Desses países, os mais fortes são Colômbia, Chile e México. Em pesquisa, estamos em todas as universidades federais de excelência, como InCor – Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP; na Unifesp; Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) etc. Estamos nas melhores universidades de pesquisa da América Latina. Em educação também temos uma cobertura bem grande.

Como a AD se vê no futuro da educação, do ensino e do aprendizado?

Acreditamos no Lifelong learning, o aprendizado ao longo da vida. A ADInstruments é baseada em ciência, então, tudo que desenvolvemos para a educação, também é com base científica. Temos uma visão de utilização de metodologias ativas, da independência do aluno no próprio aprendizado. E sempre buscamos desenvolver as melhores ferramentas para os professores alcançarem esses objetivos. Desenhamos o nosso futuro sempre na base de pesquisa e desenvolvimento, com robustez. Antes de escolher um caminho a seguir, sempre olhamos e nos baseamos em evidências científicas.

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